Nos processos de fabrico tradicional, pode ser efetuado de duas formas, por subtração de matéria de um bloco sólido inicial, ou por adição de material até atingir a forma desejada. Na fabricação aditiva, tecnologia que tem sido mais divulgada e verificado mais progressos, enquadram-se equipamentos como as impressoras 3D.
Inicialmente, os produtos fabricados eram utilizados como apoio à engenharia para a prototipagem rápida de peças e componentes. Com esta necessidade de adaptar ao mercado e de evolução os equipamentos e processos, foi necessário dar resposta a novas aplicações, como o fabrico de moldes e ferramentas de fabrico.
Hoje, a fabricação aditiva pode ser feita em materiais metálicos, cerâmicos e poliméricos e até mesmo orgânicos. Dado esta versatilidade de materiais e aplicações, é evidente a sua atuação num alargado espectro de setores/ mercados, dando sinais da sua presença em setores como: aeroespacial, militar, automóvel, eletrónica, médico, decoração, joelharia, alimentar e ensino, entre outros.
Um forte aliado a esta diretiva é a dos materiais avançados, pois o seu crescimento ajudará a impulsionar a evolução do equipamento e processo de manuseamento desses materiais, bem como na componente dos desafios sociais, a criação de materiais sustentáveis, leva a criação e otimização de processos e equipamento mais sustentáveis.
A resposta ao crescimento de produtos e materiais inovadores e avançados, respetivamente, é impulsionadora para evolução e crescimento das Tecnologias de Fabrico Avançado, pois esta evolução necessita de um acompanhamento dos processos e equipamentos de produção, impulsionando assim a inovação e crescimento desta diretiva nos diferentes mercados de atuação.
Desta forma, esta diretiva para além da sua elevada complementaridade com as outras diretivas definidas pela Comissão Europeia, tem um papel relevante nas estratégias de I&D e inovação de vários setores industriais. Sendo essenciais para impulsionar a competitividade da comunidade industrial Europeia na Economia do Conhecimento.